quarta-feira, 24 de novembro de 2010

retalhos na sala.


Eu quero-te amor assim:
Como o vento litúrgico.
Como o ar murmurante.
Desolando em mim.


Eu sonho em tiver:
Como um homem bem posto.
De conduta impecável.
Que não sofre o meu querer.




Eu te desejo sim:
Eu quero um milagre.
Que as nossas calçadas se encontrem.
Em um formoso cortejo, do bom querubim.

Precisar-se de canto?
Eu declaro meu verbo!
Em prosa trancada,
Que levaras todo o encanto.

Eu não sei se vou te amor.
Mas tentarei, por toda minha vida.
Completarei os erros seus, nos acertos meus
Como nos versos sem fim


Mas se assim ficares
Trancado, com medo do mundo
Eu prometo pros ares
Que vou arrancar-te de mim

Eu faço as minhas malas
Levo os versoso meus de amor
Deixo os retalhos na sala
E termino de vez com essa dor.

Um comentário:

  1. ´como tu es bela, soberba, livre, ousada!
    Em tuas cordilheiras assentada
    A liberdade está,
    A púrpura da bruma, a ventania rasga,
    espedaça o cetro que s´erguia
    Do rijo piquiá.´

    acaba-me-ei!


    agraços meus

    Atc, Pertó.

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