Eu fico às vezes com oscilações. O meu corpo dói à mente racha de pensamentos parados e sem calma, a ficar murmurando atrás dos meus olhos. Passei noites sem dormir (Feels like insomnia) com certo medo (sei lá de que) com dores por todo o corpo, sem saber o que realmente doía. Com vontade de cessar algo que não encontro o início.
Antes, a rotina foi me entorpecendo e as vontades já feitas eram normais. Hoje, a falta reclama de presença, e não existe o que abstrair das defesas do eu. E do nós.
Quando acho que encontrei, ela escapa. E espero latejar novamente para tentar encontra o novo arranjo do ataque. Na verdade não sei, ou não aceito essa verdadeira passagem. Procuro sim renunciar. Mas as vezes a dor vem de dentro e reflete em mim. Vem uma tristeza insana, uma vontade extrema de nada. E as coisas (as mais belas) perdem os sentidos. Depois disso, só quero algo que não sei exatamente o que é. Nada funciona. Nem cinema que costuma ser o meu refugio, esse final de semana foi ruim, muito ruim. Sei que é complicado de entender, entretanto, eu também não entendo.
Estou sentindo falta de alguma coisa, mas o que?
Quem dera eu saber, pra resolver essa inquietude aqui por dentro. Perdi muitas e muitos, mas já faz primaveras. Será possível expelir hoje a dor?
Creio que não. Bem provável que venha de um castelo. Não sei. Veracidade falta-me agora. Mas alguma coisa tira o meu sono e ofusca o meu medo há dias.
O que será isso que perturba-me tanto, que tanta falta me faz? Que faz com que os episódios não tenham sentidos? Que me impedem de ser como antes?
Eu passei por tantas coisas, mas sabia exatamente por onde passar. Devo ter errado, mas soube do erro, sempre soube, a intenção é que não ouve. Porém afirmei, fui eu quem errou. E por assumir, não dói. Ou pelo menos não doeu na época.
Não encontro o paradeiro. Encontro-me em desespero.
Às vezes penso estar mudando pra outro lugar. E deixando pra trás vozes. E quem vem despertar a realidade é a rotina. Que sempre gostei obrigada. Mas hoje, serve para revelar que a minha morada permanece no mesmo bairro.
Será talvez uma coisa que quero? Talvez! (a merda do “talvez” sempre rodeando as palavras minhas)
Por fim, queria registra, esse meu “estar” aqui no meu canto. Foi só um relato que só eu entenderei. Ato imprescindível.
Independente do que. Eu vou abstrair isso que faz-me tanto mal. Que pra sair faz-me sangra. Que deveria ser o pior de mim.
"No quarto as paredes em silencio me observam
Jogado pelos cantos como os livros que eu já li
Será que eu devo levantar e dirigir sem rumo
Será que o sono chega se eu fingir que não estou aqui
Ter sonhos no chão" (Capital Inicial - Insônia)
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