Não te exaltas perante a mim.
Tu não sabes a força tamanha da minha voz.
Tenho antecedente de boas brigas.
Além de existe mágoas entre nós.
Quando a vontade chegar: fique surdo.
Grite pouco, pra não assuste-me,
Não indague os meus acasos, entre em curto.
Deixa devagar essa raiva guardada transbordar.
Reflita:
Em meio à gritaria do tema. Pare!
A calma te encantará pacientemente.
Vai abaixando o tom de voz, em dilemas.
Aprenda com a bonança dos meus leves teoremas.
Parado em seu lugar em clarão.
A alma se acalenta.
Ouça o meu leve perdão.
Pois eu não fiz o ato como pensa.
Espere, eu sentasse ao seu lado
Imagina antes o meu perdão real
Deixa-me dizer que te amo
E acabe com todo mal
Acomodando sua canseira na minha
Deixa que eu transforme
Toda briga absurda
Em passado enquanto dorme
Eu não quero brigar contigo
Foi só um caos já domado
Toda essa brigada maldita
Hoje acabou, é passado
Vamos olhar um pro outro
E retomar essa vida
Não deixa que a briga permita
Que a idolatria revogue no fim.
Deixa-me ligar o som?
Eu preciso de você. E só.
Rasga essa angustia da alma
E volta pra mim na próxima nota de dó?
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