Eu sei que agora a doença ataca mais eu garanto meu caro: que sempre vi as coisas diferentes. Eu sempre olhei diferente a onda, eu perdia o foco.. . eu nunca tive contorno.
Essas manchas (da onde vem?)
Por mais pretas que a cor castiga (eu garanto que é mim elas soam coloridas)


Hora má

Os meus olhos andem
A esperança de retornar a nitidez do olhar
escapa de mim. O meu medo dói. E assim eu novamente
fecho os olhos meus esverdeados e sem saúde.

Não que sinto...
Não que vejo...


Não existe ninguém ao lado meu. (isso vai segando mais que o ceratocone)


- Transplante de córnea?


Lembra-se de tudo, dos quem e do alguém, eu me lembrarei.
Eu ando triste. (tenho direitos de cair) de bambear das minhas pernas...


Como será ter os olhos de outro alguém?

Terei eu um novo olhar? Assim espero!

[Deus... esta nas suas mãos os meus olhos]