Um (era) você, e outro Eu (frente a frente) éramos nós.
Era o meu rei, o meu desejo, o meu ar... Turbulento e destilado em frases ondulares. Valseando dentre as palavras tuas e concretizando uma solução minha. Foi assim em minutos, expliquei as minhas melancolias, a minha falta de você. O meu desejo de te ter.
Foi assim, com uma intimidade incompreensível, com uma presença acostumada (ilusória) que peregrinei entre as nossas proclamações sobre um futuro, sobre um dia qualquer. Era real a intimidade, o beijo costumeiro, a tranqüilidade e o toque teu sobre a pele minha.
Era tudo legítimo e corriqueiro, entretanto não era mais um Rei, era um homem qualquer, sentado na sala, de modo cômodo (caseiro) intimamente aconchegado e familiarizado com o ambiente e com os meus costumes “não mais que de repente” a conversa não tinha mais pausas, e nem inquietação, falávamos sobre o sol, sobre o decorrer dos nossos dias e em cortes (um beijo e outro) sem muitos adereços, as mãos grudadas sem movimento. Os olhos fixos e endereçados aos meus.
Outra vez, “não mais que de repente” ouvimos um estouro, a luz tremulou (por duas vezes). O susto nos silenciou por instantes e o barulho retornava mais forte. A luz acaba. A minha mão aperta a sua com força (amedrontada) e senti por um instante medo de te perder. As palavras não estavam por lá, os ouvidos sugavam qualquer sussurro. E as suas mãos não largavam a minhas.
O Barulho cessou, a luz voltou e eu acordei na sala sozinha.
Eu tive um sonho [...]
Sonhar foi bom, intrigante foi acordar.
Sem você! Eu não aguento mais pensar em você por todas esses segundo.
me ajuda Deus.
você não imagina como isso acaba comigo!
ResponderExcluirEsquece esse TROXA! QUE REI QUE NADA.
ACORDA CINDEEEE ACORDAAA!