sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Roda furiosa da vida

De uma ação a mente não se esquece. Ação que contemplam a minha satisfação


Até aqueles que não gostam da minha presença, sabem que apesar dos fatos. Eu nunca fui “metade” (ouvi isso a pouco tempo de uma pessoa que realmente não gosta de mim). E sobre isso o meu orgulho reina. Eu não sou “metade” de nada. Sempre fui inteiramente irmã, amiga e filha. Talvez o meu defeito, pois as metades não andam angustiadas como eu. Porem, não teve as chances que tive. Os abraços, carinhos. Os relatos. Foi uma boa estrada. Aprendi muito e sou grata (como sempre digo) aos meus velhos amigos que me ensinarão a ser sempre melhor. Não sei falar de amor, mais sobre amizade (senta aqui!) eu conto alguns causos. Hoje realmente não me importa se não reponde os e-mails, queria só saber do bem estar (isso esta postado) e finda.

 
Se a base cai, eu tento reconstruir, se desmorona outra vez. Eu pego novos tijolos.

Engano. Pensar que aprendi a engolir as coisas. Sou eu aqui. A de sempre. Panos limpos. Mas foi treinada pra ser amiga, não digo que foi um treinamento ilustre. Ardo! Mas gratificante. Que fez de mim, uma pessoa melhor. Lembro que ensinei algumas pessoas a abraçar (coração com coração). E é bem isso. Quando se é amigo se doa o coração a outra pessoa.

Hoje, tenho ainda dificuldades pra dizer que “amo” pessoas novas. Até assusto-me com a facilidade que retribuem a atenção. Tudo lento. Eu demoro pra dizer que: amo. Pra substituir carinho. Vinicius me vez arder o coração. Resumindo, após a leitura com meus olhos irritados, nós (Ele contando com suas palavras na leitura minha) concluímos que nada fui. Antes eu era as frases desse poema:
‘O amigo: um ser que a vida não explica
 Que só se vai ao ver outro nascer
 E o espelho de minha alma multiplica’
E brutamente passei a ser o poema triste, porém lindo. Que hoje cabe a mim:
‘Fez-se do amigo próximo o distante
 Fez-se da vida uma aventura errante
 De repente, não mais que de repente’
Ligeiramente, peço a cordialidade de não pensar que escrevo em pro de pessoas, escrevo por mim e pra mim. Ponto final.

Me da um medo às vezes. De me decepcionar outra vez. Às vezes eu prefiro ficar só. (eu nunca pensei que diria isso) mas penso em não envolver-me com amizades outra vez!

Pois não sei ser metade! Ser “meio” amiga.

De repente, vejo nos olhos de outras pessoas, a confiança andando a até mim, as ligações habitando o meu velho numero. Os conselhos irritantes e aceitos. A opinião (essa que eu tanto faço questão).

Eu não nasci pra ficar sozinha. Eu sou do povo. Gosto de batucada. E não é justo comigo. Privar-me embora não sem dor (Alá Vinicius) de ser o que fui de melhor: Amiga.


Eu reconheço os que foram. Os que são. E os que ainda querem ser:


E garanto! Se precisarem de mim: Essa será a melhor parte do plano. Estarei sempre aqui, por inteiro!


C. Cardoso

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