terça-feira, 14 de setembro de 2010

Escritos meus [...]

Quero dividir uma idéia inicial que tive há algum tempo, pensei em escrever um romance, sobre o amor de uma mulher (uma psicoterapeuta) por um paciente com distrofia muscular.

Eu simplesmente fui desenvolvendo porções do enredo do que era (filme, teatro e agora é um romance). Passei a pensar sobre, depois de ter contato com alunos com Distrofia muscular, onde trabalhos têm cinco casos de distrofia e com o contato fui descrevendo essa historia complicada. Estou escrevendo aos poucos, estudo a doença mais que escrevo. Na verdade procuro saídas pros personagens, mais a vontade não é fiel e acabo indagando a imaginação. Na verdade, não tenho o fim ainda, nem sei se vai ter, quero colocar aqui no meu cantinho pra deixar marcada essa iniciativa que tive, caso eu pense em abandonar a historia do meu amado Benjamin. No qual eu já tenho um carinho atípico.

Vou deixar alguns dos trechos de falas que já escrevi anteriormente sobre alguns personagens:



Medico:

- Seu filho Benjamin, tem uma doença. No qual a cura é o amor. (...)



Benjamin:

- Distrofia MUSCULAR, foi esse o nome maldito, da doença sem olhos que sondou aos ouvidos de minha mãe. Não posso e nem por fim devo classificar-me como infeliz. Sou curado de amor a cada dia.
Eu nunca soube te amar, eu tive até medo do meu desespero inesperado, a minha complicação era assimilar que era amor, que fui capaz de despertar o interesse, que o meu encanto se encanto por mim, e assim dilatou a minha esperança de querer a vida outra vez. (...)


Helena:


O aço luminoso, você se espelhava em sensações estapafúrdias e primatas dentro de mim, agora era um jogo de bufões. O começo, o meio delicioso, e o final sem solução... sua voz de roteiro me fazia fazer o que puder, o seu sorriso era musica em minha alucinada memória amorosa, era você quem traduzia às palavras, as mágicas, as mágoas, era você quem sentia e eu quem repelia a vontade, era paredes de verdades que eu derrubava ao abrir meus olhos por todos os seguintes dias meus a revelação vinda do tratado tradutor, seus olhos em deprecio me obrigava a pensar em lados, vertes e bases insistentes. As básicas especialidades dele era o meu confronto diário e dava-me capacidade de herói, de alivio ou conforto, eu parcialmente estava a delirar de amor por um paciente,a realidade não se avistava, era filme ou novela? Era minha vida querendo a sua, solicitando a sua cadeira, a sua voz. Eu queimo de angustia de não saber se te aceito de amor, ou rejeito por ele. Estou a querer-te na realidade e no medo. (...)



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