Lendo um dos poemas de Fernando Pessoa, bem que me surgi essa nobre frase. “Jamais desista das pessoas que você ama”. Primeiramente, a palavra “desistir” é minha melhor amiga. Ela sempre me acompanha na tristeza e na alegria. Uma fiel escudeira. Porém sua amizade faz-me um tornado entre as minhas direções e rações. Ultimamente desistindo de grandes coisas e de inigualáveis pessoas. Talvez por isso o choque ao ler as palavras direcionadas de Fernando. Quantas pessoas desistiram de si mesmo? E tantas outras que partilham da mesma sombra que eu. Influencia mórbida de desistir. Ação que foi sucessivamente mais potente que eu. Era mais cômodo desistir, consecutivamente foi. Faculdades. Amores...
[e agora pessoas...]
Foi como um jogo, fui evoluindo, passando de tela. Como todo jogo, uma hora termina. E ai?
- Antes de vencer ou perder, eu desligo. (deixando pra trás a sensação de chagar até o fim). Maldito botão. Que ajuda-me a desligar e vive deixando pra trás as coisas e pessoas.
Era assim, foi assim. [por muito tempo] mudou!
Agora mudei.
Porém:Se mudei? Por que essa frase impactou?
Será que ainda penso em desistir?
Infelizmente, estou a ponto!
Venho lutando, recordando e enfrentando todo o marasmo. Porém a sua ação, assim como a minha anterior. Deixa-me sem muitas opções. Em procissão venho a desistir de mais uma pessoa que amo, admiro e que sentirei falta. Seria calunia, mentira ou até disfarce dizer que é fácil desligar o botão agora. (Jamais! JAMAIS. jAmAiSSS... Desista) Como é difícil. Tal lance vem à cabeça todos os dias.
Prece:
[faz-me mais uma vez, não desistir outra vez]
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