terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mesma raiz

Ando forçando as lentes nas canções editadas do meu trabalho, às vezes a escrita não sai, a vontade de conferir estabiliza e o erro existe. Ando com o olhar ardido e sem paz, vermelhos e doloridos. Saudade do antes comum, eu velha preocupada com os outros e com as vidas em cores, hoje acordo querendo nitidez, preocupo-me com os relatórios detalhados que tenho que fazer mensalmente, peço ajuda quando as versões falham. Tenho ajuda de anjos, diariamente e até mentalmente. Odeio os médicos que falam a verdade. Odeio consultório dos oculistas e os próprios. Eu queria mesmo, só não sentir dor. As que sinto e aparento estar bem. Queria só não tomar esses malditos remédios que degolam a minha mente. Em segredo desapareci com eles hoje, deixa essa dor reinar. Parei de andar e comecei a caminhar, 2011 chegou, chega!

Vou me livrar disso tudo, quero paz! To de saco cheio (as vezes cansa) eu me mato, cuido, tiro, estabilizo, coloco lentes, tiro as lentes, 2 horas as de vidro desinfetando, 30 minutos das gelatinosas, antes de colocar outra vez. Remédio, remédio, ardendo remédio, doendo remédio. E o diagnostico é o mesmo: Lentes até transplantar.

Estou em uma fase egoísta, pouco me importa as coisas, as imaginações férteis e subjetivas dos outros. Os alardes, os pensamentos andarilhos. A única pessoas que anda sabendo de mim tem o sobrenome Cunha. È a única que eu ando escutando, que briga e me coloca no lugar. Que tenta mostra que estou perdendo bem mais que a visão. E eu ouço as vezes escuto também. Mais nem sempre. As vezes eu choro, você chora. A minha felicidade é ver o sorriso no rosto vermelho de chorar.
Mudei mesmo. 2010 foi complicado, foi um ano de desapego, de provação. Dizem que esse ano de 2011 é o ano do coelho (olhos vermelhos). Eu tenho planos grandes pra 2011, que vai ser bem rápido (segundo a lenda).

Eu queria ser como antes, para de pensar em mim, nas coisas que ouço. O mundo acaba, eu brigo com um, acabo com outro, fico semanas sem olhar pra cara da minha irmã sem quaisquer motivo brando. E
admito. Depois das brigas, eu pouco me importo. Pareço uma arvoro, com milhões de galhos buchos. Tudo isso, por conta dos idiotas de branco. Tudo isso, por medo. De perder, de me perder. De não dar certo essas lentes, os diagnosticados a próxima consulta.

Mas o que importa é que os galhos são muitos, mais a raiz, essa permanecera a mesma.

Devo isso a alguns amigos, os que são meus. Os que ganhei com tudo isso,Os que ajudaram-me na dor e assim permaneceram.

Hoje eu orgulhei-me de mim, hoje eu foi a pedra do bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

I can see clearly now, the rain is gone!

caminhos de onde?

Minha foto
Osasco , São Paulo, Brazil
meu caminhos aqui esta!

Shut the light, shut the shade!