Vou me livrar disso tudo, quero paz! To de saco cheio (as vezes cansa) eu me mato, cuido, tiro, estabilizo, coloco lentes, tiro as lentes, 2 horas as de vidro desinfetando, 30 minutos das gelatinosas, antes de colocar outra vez. Remédio, remédio, ardendo remédio, doendo remédio. E o diagnostico é o mesmo: Lentes até transplantar.
Estou em uma fase egoísta, pouco me importa as coisas, as imaginações férteis e subjetivas dos outros. Os alardes, os pensamentos andarilhos. A única pessoas que anda sabendo de mim tem o sobrenome Cunha. È a única que eu ando escutando, que briga e me coloca no lugar. Que tenta mostra que estou perdendo bem mais que a visão. E eu ouço as vezes escuto também. Mais nem sempre. As vezes eu choro, você chora. A minha felicidade é ver o sorriso no rosto vermelho de chorar.
Mudei mesmo. 2010 foi complicado, foi um ano de desapego, de provação. Dizem que esse ano de 2011 é o ano do coelho (olhos vermelhos). Eu tenho planos grandes pra 2011, que vai ser bem rápido (segundo a lenda).
Eu queria ser como antes, para de pensar em mim, nas coisas que ouço. O mundo acaba, eu brigo com um, acabo com outro, fico semanas sem olhar pra cara da minha irmã sem quaisquer motivo brando. E
admito. Depois das brigas, eu pouco me importo. Pareço uma arvoro, com milhões de galhos buchos. Tudo isso, por conta dos idiotas de branco. Tudo isso, por medo. De perder, de me perder. De não dar certo essas lentes, os diagnosticados a próxima consulta.
Mas o que importa é que os galhos são muitos, mais a raiz, essa permanecera a mesma.
Devo isso a alguns amigos, os que são meus. Os que ganhei com tudo isso,Os que ajudaram-me na dor e assim permaneceram.
Hoje eu orgulhei-me de mim, hoje eu foi a pedra do bem.
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