Não tem voz, nem dor, é sangue parado, acumulado sem circulação. Existe algo que esta nascendo, assim como uma criança esta vivendo e se expandindo dentro do peito feito vírus indomável, incontrolável.
Si o medo palpita em vontade tardia, é pura rotina lerda quando te vejo, entretanto a minha face repara que a sua já era velha conhecida da memória, que alucinadamente se repetem em imagens e voz ao lembra-se de seu nome, que é costumeiro gravador meu.
Queria eu ter a força de não trafegar ao seu lado, não adianta (a minha calma se vai) sem disfarçar, e ai eu encontro-me em rebuliço por dentro.
Por vezes eu declaro que não o quis! Calúnia minha. Eu nunca deixei de querer você (por horas, por vezes, por anos). Só tive um temor amedrontado tamanho de perdê-lo (mesmo sem nunca ter) eu tenho medo de perder você.
Impressionantemente, às vezes penso que és realmente o rei fabulado que eu tanto queria ter, mais a luz me vem aos olhos e reparo que é um ser normal, com problemas abundantes. E desses problemas eu sempre tive repulsa. Eu que nunca tive medo de problemas, tenho medo dos seus, tenho receio de ajudá-lo (eu por vezes não me entendo) tenho medo pela primeira vez de fracassar, de não ser as mãos livres quando precisar ao lado, de deixar a tristeza caminhar ao seu lado. Queria ser bem mais que perfeita pra você, queria ter a solução engarfada no peito. Mais sou pura ilusão ótica. Sou de lenço e não de barro.
Face a face é sempre melhor, onde as duvidas, os medos, os sentidos são ofuscados completamente, e repentinamente. São minutos de total descontrole...
Quando chega a hora de estar perto outra vez (tudo apaga, nada defende). Sou eu contra os seus olhos. (sem luta, sem guerra). E mais uma vez depois de algumas palavras trocadas, a minha semana se acalenta e já é o suficiente para indagar gratidão a Deus, só por ouvir mais uma vez a sua voz.
Às vezes eu tento me perder, só pra não reparar em você na multidão, mais ai que a prova me coloca a vez, você me acha. Sem “que” nem “pra que” você acaba me achando, me revertendo, e sem saber alimentando essa agonia tamanha de esperar você.
- Tenho que lutar. Com as armas da fé, e com cortejo indireto do seu olhar, o mais singelo recado é a mais clara batalha do dia-a-dia, recado sem retorno, sem resposta. Eu sem você.
Mais nada melhor que a armadura eficaz que tenho (Deus).
... estou vivendo a fase do PRÉ – AMOR.
Estou Pré - te amando meu king...
Ficaste com Deus o Altíssimo teu.
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Cindy, o texto é lindo. Aliás, são lindas as tuas produções poéticas. Feliz é pouco em vê-la assim, escrevendopensando tanto.
ResponderExcluirBeijo muito grande.
- Lindo Cindy...
ResponderExcluirImagine quando AMOR EM??
Bjão
Davi
E ai Cindy tudo bem?
ResponderExcluiraqui é o Vitor esposo da Lau
Lindo texto
Beijão
Cindinha...
ResponderExcluiramei menina, esse king seu é "coisa fina em"?
minha querida, queria declarar que vc é mais que especial, é simplismente (a menina dos olhos de Deus) E o mesmo informa que o seu amor esta por vim...
Vc tem um valor, perfeito!
Fabi...
Concordando com todos os comentários, esse é um dos seus textos mais belos.
ResponderExcluirParabéns amiga!
Estou vivendo uma pré-amor e ao procurar palavras sobre isso, uma vez que fui inspirada por quem venho amando, vi o seu texto e fiquei emocionada. Parabéns! Você tem muito talento.
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