quarta-feira, 2 de junho de 2010

Velho livro




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Prateleira, cama velhas minha sonda de forma.
Moça de papel, de contos largos de estradas.
Que conta e encanecido mitos rascunhados.
Fabula sem bruxedo, sem príncipes desenhados.

Tombo envilecido que perde a numeração
Que conta como canta a canção.


Sou velho livro, ou livro velho
Escuto historias arrebatadas
Os marca-textos são amigos,
Ou podem ser almas repaginadas.

Ouço, ouço...
Casei de ouvir minutas verídicas e sem finais...
Sou livro de versos, arte e canção
Com reversos rasgados de loroteira Power sem consagração
Tenho pagina rasgada e revitalizaste.
Tenho alma, capa e um controverso coração.

Rasgo folhas
Folhas velhas
Velhas paginas
Paginas feias
Feias lembranças
Lembranças rasgadas


Sem mais...

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Osasco , São Paulo, Brazil
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