quarta-feira, 2 de junho de 2010

Antonio meu











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At.: Toninho,

Um menino de cabelos alvos e desprendidos
um varão que sofria e amava, era acumulador de rodas.
Era verdade, a doença não derrubava o homem que
lutava por amar.
Tinha uma idolatria doentia à mulher amada.


- Em mim a tempos arrostava o medo de não lembra de suas voz.


Antonio... se foi, sem falar, e a lembranças dos cabelos e olhos lindos

ficaram eternamente no meu sangue, as vezes quente.
Ele foi há tempos, tempo revogáveis e profundos.
Aquele menino homem que presente não se encontra,
hoje a falta minha as tem...

... tem horas que a falta é maior que a necessidade.

Clara como a neve és a vontade que tenho de revelo,
mesmo em comunhão eterna as tuas mãos são parecidas
com as minhas, em declaração de caligrafia tu vens a mim
como suporte quebrado, que falta, que não esta completo.

Sou a segunda parte da sua alma (a parte viva, que esta aqui)
(a outra já foi e esta no aguardo da eternidade dos meus olhos)

De outra forma eu ainda quero revelo,
quero esperar esse dia pra sua alma falar com a minha em prosa.
Quero que mande a bênção no meu altar. Entrará comigo (em mim)
Espero o dia, espero tempo, espero a morte se for preciso.
O que eu queria era só ouvir outra vez a sua voz como no sonho.

Espero que a memória não acabe assim como a esperança de te olhar outra vez.

“Os seus olhos verdes nos meus olhos esverdeados”


sua filha mais velha e mais doida....


Cindy


2 comentários:

  1. Cindy, seu post é simplesmente lindo! Há muito não lia algo tão profundo e poético... Tenha certeza de que é uma maravilhosa homenagem. Estou muito orgulhosa de você! Beijo grande, Érika

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  2. És mestra das grandes!

    Estou a palpitar de emoção.

    Obrigada Èrika.

    Te admiro eternamente.

    Sdd :/

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