Conversa

- Eu nunca quis seu silencio, mais hoje eu quero comer esse silencio goela abaixo. Fica quieto, bem quietinho... Sem explicações, deixa-me desinformada por essa noite. Não grita, não questiona, não volta pra casa. Nos minutos seguintes eu não quero barulho, meu peito dói e eu quero sentir essa dor, olhando o seu silencio. Deixa que eu chore, que mate os lenços afogados mais não me console (eu vou sentir cada milímetro dessa dor aqui contigo). Não vista a roupa. Pare de tremer, isso incomoda o meu silencio. Afasta sua pele da minha, e deixa que eu morra em gritos nesse lugar. Perto de você nada é frio, não tem vento.


- Eu sempre quero tanto, mais quando o tanto me encontra, eu arrependo-me pela dor que te faço. Eu sou o quero mais malvado que existe, e você? O tanto encantado, o tanto repleto de amor. Eu sempre quero você, independente do tanto que tem pra retribuir. Eu te quero só, e o meu tanto não lhe basta. Eu calo-me se queres, eu canto até onde a voz couber e não importa, nada importa... você é tanto que sempre quis ter!

Eu te quero tanto.