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Não quero que entenda.
Meus ouvidos não dispõem mais de assuntos ridículos, acho que a facilidade em ouvir não me cabe mais a tamanha paciência interior. Hoje eu só gosto de ouvir palavras que se integram a uma melodias, assuntos aléiamente pessoais não estão no meu cardápio mais escasso. Adeficiência auditiva me inveja tem vezes. Muitas coitas é melhor não ouvir.
A paciência me assombra. Desfaz-me em cansaços de enredos mornos. Freqüências de inquietude já estão se manifestando, e deixa completamente desfocada a minha antiga audição de mãe. Não teimo com a mesma, que solicita descanso e sonha em areias mordas e sem problemas musculosos e ineditos. Deito-me em lares de amores, acordo-me com o som da minha própria solução. Sigo á frente com sonhos trêmulos e provisórios, com uma só objeção.
Eu sou o que vem de mim. Serei melhor [sem sonhar, menosprezando a ficção]
Sem visão, sem ouvidos = sem problemas!
Ínté.
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I can see clearly now, the rain is gone!
caminhos de onde?
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